quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Sou caça, sou presa
Sou liberdade insinuante
Sabores sapecando no céu da boca
Saliva e imaginação

Quente, doce e saudoso desejo
Lençois perfumados
Ombros, pernas ...virilha
Pele em pêlo

O vento que refresca
O beijo que incendeia
As mãos que te procura e te encontra
Ditos por dizeres

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Segue o calor rolando na pele, extravazando o atrevimento mais sinuoso
Apelos loucos e perdidos no tempo
Encontrando num abraço quente o corpo sedendo, mudo e dominado
Mordidas acesas, céu estrelado, vermelho intenso por baixo da roupa
Num vulto mágico trascorre mais perto o desejo irremediável
Danço para você e você canta para mim

Cubro meu corpo com teu violão
Segue como um acorde distraido pela volupia
Desta vez já sem vergonha e desenibida
Preparada e sem render-me ao cansaço
De joelhos e implorando
Gargalhadas imoral e sensacional
Sinto muito, sinto tudo, sinto desejo violento.